O Projeto Cadde (Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus), é financiado pela FAPESP e liderado pela professora Ester Cerdeira Sabino.
O objetivo é desenvolver metodologias para antecipar e combater epidemias de arbovírus, particularmente em regiões grandes e muito povoadas.
Colaboração
A parceria da USP com a Universidade Oxford trabalha com questões de pesquisa que incluem saber quais arbovírus circulam em humanos, mosquitos e populações de reservatórios no Brasil; onde e como os arbovírus persistem durante períodos não epidêmicos; quais são as implicações da diversidade genética dos arbovírus circulantes; que fatores convertem uma nova introdução em populações humanas em uma epidemia e qual a melhor forma de responder a isso.
Durante as pesquisas, a vigilância ativa em vetores e reservatórios será combinada com estudos de prevalência em doadores de sangue para caracterizar a dinâmica arboviral, a genômica, a transmissão e a imunidade. Além disso, novos protocolos de sequenciamento de genoma portátil e análises epidemiológicas em tempo real serão realizados para arbovírus relevantes.
Como informa o texto do projeto, “a unificação das informações em genômica e epidemiologia fortalecerá a base de evidências para ações de saúde pública e fortalecerá a capacidade do sistema de saúde brasileiro em resposta a doenças arbovirais emergentes”.
Fonte FAPESP:
Resumo
Recentemente, o Brasil tem sido afetado por epidemias de arbovírus inesperadas de vírus Zika, Chikungunya, dengue e febre amarela. O enorme ônus econômico do Zika (R $ 1 bilhão) e a presença generalizada de vetores de mosquitos no Brasil destacam a necessidade de previsões precisas da disseminação de doenças, particularmente em regiões grandes e densamente povoadas.
Esta Parceria Reino Unido-Brasil irá melhorar e expandir uma excelente colaboração existente, com o objetivo de antecipar e prevenir futuras epidemias de arbovírus no Brasil.
Nossas questões de pesquisa incluem:
A vigilância ativa em vetores e reservatórios será combinada com pesquisas de soroprevalência em doadores de sangue para caracterizar a dinâmica arboviral, a genômica, a transmissão e a imunidade.
Novos protocolos de sequenciamento de genoma portátil e análises epidemiológicas em tempo real serão realizados para arbovírus relevantes.
A unificação das informações em genômica e epidemiologia fortalecerá a base de evidências para ações de saúde pública e fortalecerá a capacidade do sistema de saúde brasileiro em resposta a doenças arbovirais emergentes. (AU)